ACADEMIA DE LETRAS SANTA MARIENSE - JOSÉ BICCA LARRE

JOSE BICCA LARRÉ


O jornalista e escritor JOSÉ BICCA LARRÉ nasceu em Alegrete/RS em 1929 e reside em Santa Maria/RS há quase 50 anos anos,filho de Marcos Larré Filho e Corália Bicca Larré. É casado com a professora, declamadora e poeta Ruth Farias Larré.

JOSÉ BICCA LARRÉ nasceu em 25-11-1929, em Alegrete/RS, filho de Marcos Larré Filho e Corália Bicca Larré. É casado com a professora, declamadora e poeta Ruth Farias Larré.

Reside em Santa Maria/RS desde os anos sessenta, onde é funcionário público federal, aposentado do Tribunal Regional do Trabalho.

Iniciou-se no jornalismo no mais antigo jornal do Rio Grande do Sul, a Gazeta do Alegrete, aos 14 anos de idade.

Em 1950, transferiu-se para o jornal A Razão de Santa Maria/RS, órgão dos Diários Associados de Assis Chateubriand. O convite veio depois da cobertura que fez pelo jornal Gazeta de Alegrete sobre a queda do avião em que morreu o senador Salgado Filho.
"Eram dias de chuva e neblina. A Região Central e a Fronteira ficaram isoladas. Fui o primeiro a chegar ao local onde havia caído o avião, de jipe, em São Francisco de Assis. Cláudio Candiota, diretor de A Razão na época, fez um contato pedindo para eu passar a cobertura. Mandamos tudo em um teco-teco. Depois disso, veio o convite" (JBL).

Alguns anos após, mudou-se para Porto Alegre/RS, pois foi convidado para a redação do Diários de Notícias, Na capital, também trabalhou em A Hora.
"Virei repórter itinerante, que seria o enviado especial de hoje. A gente mostrava a carteira de jornalista e viajava de graça, até de avião. Vem daí eu chamar o Jornalismo de "miséria dourada". Éramos bajulados, mas tínhamos a triste realidade no fim do mês, já que jornalista tinha salário baixo e sempre atrasado" (JBL).


Em Caxias do Sul/RS, dirigiu a sucursal regional dos Diários Associados, até que, cansado das condições salariais, pediu demissão.


Em Caxias, ainda trabalhou no jornal O Pioneiro, mas saiu e montou seu próprio jornal, que era o semanário Panorama, que circulou por seis anos consecutivos.
"Lá compramos brigas históricas com o poder. Também foi onde o Pedro Simon foi lançado à política, como vereador. O Panorama funcionou entre 1956 e 1962. Foi a única vez em que ganhei dinheiro com a profissão" (JBL).

Depois disso (1963), veio o casamento com a professora e escritora Ruth Farias e a volta a Santa Maria. Ingressa como funcionário no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região. Participou como Secretário da Imprensa e Relações Públicas da administração municipal que foi cassada pelo golpe militar de 64. Semanas após o golpe militar, Larré ficou preso durante 45 dias por "ação subversiva".


2006 - Foi empossado na Academia Santamariense de Letras, junto com sua esposa, Ruth Farias Larré - poeta e declamadora, ocupando a cadeira nº 4, que tem o poeta Alceu Wamosy como patrono.





Posse na Academia Santamariense de Letras - José e Ruth Larré. 2006
FONTE E MAIS INFORMAÇÕES NO SITE: Assis Brasil.org

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